domingo, 7 de novembro de 2010

História

HISTÓRIA

O povo brasileiro formou-se a partir de três étnicos, representados pelo indígena, pelo branco e pelo negro.
Os povos indígenas já habitavam o Brasil quando os portugueses aqui chegaram. Estavam organizados em tribos, que se dividiam em aldeias. Os primeiros brancos vieram de Portugal como colonizadores da terra.
Mais tarde vieram imigrantes europeus: italianos, alemães, poloneses, espanhóis, etc. Esses imigrantes instalaram-se principalmente nas regiões Sudeste e Sul do Brasil e deixaram contribuições:
- o desbravamento e o povoamento de regiões; a industrialização;- a fundação de cidades;  o desenvolvimento da agricultura e da pecuária.
O negro foi trazido da África para trabalhar como escravos.
Do cruzamento desses grupos étnicos (indígena, branco e negro), originaram-se os mestiços. Esses cruzamentos chamam-se miscigenação.
- Do branco com o indígena surgiu o mameluco.
- Do branco com o negro surgiu o mulato.
- Do indígena com o negro surgiu o cafuzo.
            Os costumes herdados do indígena, do branco e do negro marcaram a maneira de ser povo brasileiro.
Do indígena herdamos:
- o vocabulário: jacaré, tucano, jibóia, Iguaçu, etc.
- instrumentos musicais: o maracá, a gaita, etc.;
- alimentos: mandioca, o milho, a batata-doce, o abacaxi, a pitanga, etc.
- ervas medicinais;  a rede; o folclore.
Do Português herdamos:
- a religião, alimentos, a língua portuguesa, o sistema de educação.
Do negro herdamos:
- o vocabulário, a música: o vatapá e o samba; alimentos: a vatapá, o caruru, a farofa, a feijoada;
- crenças e festas populares: camdomblé, umbanda;
- danças e lutas: o samba, o cateretê, a capoeira;
- o folclore.
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A ECONOMIA DO PARANÁ E SÃO JOSÉ DOS PINHAIS

            A erva-mate, ou ilex paraguariense, árvore nativa que crescia entre os pinheirais, era velha conhecida dos índios, que usavam suas folhas como chá.
         Por volta de 1722 a população pobre já usava a erva-mate para conseguir outros produtos, como o sal e o algodão (escambo/troca).
         Mas só a partir de 1820 é que a erva-mate começa a se destacar na economia paranaense, quando passa a ser comercializada regularmente com alguns países vizinhos.
         A exploração iniciou no litoral atingindo o 1º planalto (Curitiba), era transportada por mulas e mais tarde pelos trens e saíam do estado pelos portos de Paranaguá.
         Você sabia?
* Que mate é uma palavra indígena que quer dizer CUIA e refere-se ao recipiente onde os índios colocam a bebida;
* Que há mais de mil anos os índios peruanos já utilizavam em sua alimentação uma bebida feita com folhas de erva-mate;
* A erva-mate era transportada em barcos pelo rio Iguaçu;
* Que a sede da prefeitura do município de Porto Amazonas, tem a forma de um barco em homenagem aos barcos que transportavam a erva-mate.
                         




Tropeiros
            Eram condutores de animais, os quais esses animais transportavam produtos.

IMPORTÂNCIA
Na história do sul do Brasil e em São José dos Pinhais
QUEM ERAM?
Comerciantes, carteiros, prestadores de socorros médicos
O QUE TRANSPORTAVAM
Mercadorias, pessoas, dinheiro

VIAGENS - QUANTO TEMPO?
3 meses e faziam mais de 3 mil quilômetros.
A IMPORTÂNCIA DO TROPEIRISMO EM NOSSO MUNICIPIO
Desenvolvimento do comércio, melhor qualidade de vida, aumento da população, contribuição cultural ( modos de falar, costumes e sentimentos)
PRATOS FEITOS PELOS TROPEIROS
Farofa de charque, feijão tropeiro, arroz carreteiro, virado, couve refogada, entre outros.
Por onde paravam, formavam povoados, e depois em cidades.
Cidades formadas com o tropeirismo.


O Caminho do Viamão (Rio Grande do Sul) teve um importante caminho de integração dos estados de São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.



CAMINHOS DO TROPEIRO NO PARANÁ

Ligações entre o planalto curitibano e o litoral era realizado
 por 3 caminhos:
v  Graciosa, ligando Curitiba a Antonina;
v  Itupava, ligando Curitiba a Morretes;
v  Arraial, entre São José dos Pinhais e Morretes.
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HISTÓRIA DE SÃO JOSÉ DOS PINHAIS

         Esta terra é muito antiga.
         Lá pelo ano de 1.531, a procura de jazidas de ouro e pedras preciosas, uma expedição chefiada por Francisco Chaves chegou às proximidades do Rio Goyo - Covó (Iguaçu) sendo massacrada pelos índios.  Outras expedições se sucederam, porém mais felizes, e aos poucos os Campos de Curitiba foram sendo ocupados. A procura pelo ouro foi a principal força que impulsionou aos intrépidos aventureiros e ousados bandeirantes que permearam este chão. As minas de ouro de Arraial Grande são que deram origem à cidade de São José dos Pinhais.
         Em 1.642, mineradores paulistas subiram a serra do Mar à procura de ouro no rio São João e encontraram os índios que aqui habitavam       Construíram o primeiro núcleo de civilização branca, no primeiro planalto, ao qual denominaram “Arraial Grande”.
         Era um povoado de mineradores e comunicava-se com o litoral pela Estrada do Arraial.
         Em 1.690, o Padre João da Veiga Coutinho construiu uma capela em homenagem ao Senhor Bom Jesus dos Perdões, na Fazenda de Águas Belas. As terras desta fazenda abrangiam as regiões de Afonso Pena e Guatupê.
Data de 1831 a criação da primeira escola primária de São José dos Pinhais.
         A descoberta do ouro atraiu para o vale deste rio uma corrente de mineradores e povoadores, começando então a surgir um povoado nos campos de São José dos Pinhais.
         Tendo como Matriz a antiga capela do Senhor Bom Jesus dos Perdões a povoação de Arraial Grande foi passada a categoria de Vila, sendo instalado o Município de São José dos Pinhais no dia 8 de janeiro de 1.853.

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·        08 de Janeiro de 1853: Instalação do Município;
·        19 de Março: Data de São José, padroeiro do Município;
·        10 de Janeiro de 1953: Foi instalada a Câmara Municipal;
·        Em 1876: Foi instalada a agência postal;
·        Em 1890: O povo conseguiu a agência telegráfica;
·        Em 1910: Foram inaugurados os serviços de iluminação e telefônico;
·        16 de Outubro de 1940: Foi instalada a Biblioteca Pública;
·        Em 1878: Foi instalada a primeira Colônia Étnica “Murici”;
·        Em 1831: Foi criada a primeira escola primária;
·        17 de Julho de 1975: Nosso Município amanheceu coberto de neve.
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A história do município de São José dos Pinhais começou exatamente onde está assentada a cidade, quando ocorreu inesperado massacre de expedição lusitana, ainda no século XVI. Eram homens comandados por Francisco Chaves, que fazia parte da primeira expedição sob o comando de Martim Afonso de Sousa ao Brasil, onde o donatário aportou em 1531. Se aventuraram, ao sair de Cananéia, a penentrar no sertão meridional a investida foi fatal, pois depararam-se com tribos indígenas nas cabeceiras do rio Goyo-Covó, que lhes custou a passagem e vida.
Outras expedições se sucederam, porém mais felizes, e aos poucos os Campos de Curitiba foram sendo ocupados. A procura pelo ouro foi a principal força que impulsionou aos intrépidos aventureiros e ousados bandeirantes que permearam este chão. As minas de ouro de Arraial Grande são que deram origem à cidade de São José dos Pinhais.
Igreja Matriz, situada na Praça 8 de Janeiro.
Em 1690, o reverendo João da Veiga Coutinho construiu em Arrraial Grande uma pequena capela, sob a invocação do Senhor Bom Jesus dos Perdões. O afluxo de pessoas à região continuou, sendo que em 1741, Balthazar Veloso da Silva e Salvador Albuquerque ainda exploravam as minas de ouro de Arraial Grande. No ano de 1775 foi nomeado guarda-mor do povoado o paulista José de Barros Lima.
Em ano de 1775 o povoado é elevado à categoria de freguesia, e Arraial Grande sente a necessidade de um novo templo. A antiga capela do Senhor Bom Jesus dos Perdões não estava suportando a carga do tempo, pois também servia de matriz paroquial, cujo santo padroeiro era São José. Passado algum tempo a capela encontrou-se em estado de ruínas, foi então demolida e a imagem do santo levada ao Rio de Janeiro para ser encarnada. Posteriormente outra igreja foi construída. Data de 1831 a criação da primeira escola primária de São José dos Pinhais.
Pela lei provincial nº 10, de 16 de junho de 1852, a freguesia foi elevada à categoria de vila, cuja instalação se deu em 8 de janeiro de 1853. Através da lei provincial nº 474, de 5 de abril de 1877, sancionada pelo presidente Joaquim Bento de Oliveira Júnior, a vila de São José dos Pinhais passou a ser sede de comarca, sendo classificada de primeira entrância no dia 27 de junho de 1878, através do decreto-lei provincial nº 6.983.
Em 1878 foi fundado o núcleo colonial de Murici, com 357 imigrantes poloneses galicianos e silesianos, e ainda italianos procedentes da região norte daquele país. Estas famílias foram instaladas em setenta e três lotes rurais. Outra colônia desenvolvida no interior do município foi a Inspetor Carvalho, que comportou 165 imigrantes galicianos e italianos, distribuidos em setenta e dois lotes. A Colônia Zacharias iniciou-se com 132 imigrantes poloneses e italianos, que se dividiram em vinte e seis lotes. Desenvolveram-se ainda as colônias Silveira da Mota, Zaira e Acioli, Santo Antonio, Padre Paulo, Rio Abaixo, Afonso Pena, Marcelino, Ifigênia e São Francisco Xavier.
Algumas de maior destaque, a exemplo das colônias Muricy e Inspetor Carvalho tiveram espetacular progresso, mas todas exerceram fundamental papel no povoamento e crescimento de São José dos Pinhais, dando excepcional parcela de contribuição na formação social, cultural e econômica da comunidade. De acordo com a lei estadual n° 259, de 27 de dezembro de 1897, sancionada pelo governador José Pereira dos Santos Andrade, São José dos Pinhais recebeu foros de cidade. Hoje é um dos mais importantes municípios do estado brasileiro do Paraná, destacando-se na área industrial.

O município é todo cortado de ribeirões e córregos. Seu principal acidente geográfico, porém, é o rio Iguaçu, cuja nascente se verifica no município vizinho de Pinhais e lhe serve de limite com o município de Curitiba. Os principais afluentes do rio Iguaçu em território são-joseense são os rios Itaqui, Pequeno e Miringuava e o ribeirão da Cutia. Já, o ribeirão dos Simões, o da Gama e o Rancho Grande, os rios Imbaú, da Prata, Guaratubinha, Arraial, dos Quatis, Castelhanos, Capivari e São João correm da Serra do Mar para o Oceano Atlântico. O ribeirão da Onça é o único tributário do rio da Várzea.
Hidrografia:grandiosa hidrografia, incluindo dois mananciais de abastecimento público : os rios Itaqui e Pequeno. Os principais rios que atravessam o perímetro urbano são:
     *Rio Maciel: é um importante afluente do Rio Pequeno.
  
     *Rio Ressaca: é um tem sua nascente localizada junto ao Campus II da PUC e deságua no canal retificado do rio Iguaçu, próximo ao Portal de São José dos Pinhais.
  
  
     *Rio Itaqui: realiza a divisa territorial de São José dos Pinhais com o município de Piraquara.
  
     *Rio Miringuava: um dos maiores rios da cidade, nasce na Serra do Mar e deságua no rio Iguaçu.
  
     *Rio Miringuava-Mirim: principal afluente do rio Miringuava.
  
     *Rio Arroio Arujá: é um rio de pequeno porte que deságua no Rio Miringuava.


São José dos Pinhais
Os primeiros europeus que circularam por terras paranaenses eram portugueses e espanhóis em busca de riquezas naturais. Foi de São Paulo que partiram várias expedições para os sertões brasileiros em busca de ouro ou de índios para o trabalho escravo. Uma delas descobriu pequena quantidade de ouro no litoral paranaense e como conseqüência ali se formou um pequeno povoado. Pouco tempo depois, em janeiro de 1649, era instalada a Vila de Nossa Senhora do Rosário de Paranaguá.
Procurando descobrir ouro em outras localidades paranaenses, partiram de Paranaguá duas expedições, uma em 1649 e outra em 1651. O resultado foi animador, pois Ébano Pereira, chefe das duas expedições, registrava em um relatório a descoberta de ouro em rios do planalto. A notícia da descoberta de ouro nestes rios provocou o surgimento do Arraial Grande, um pequeno povoado situado junto ao rio do Arraial. Foi ele o primeiro povoado português das terras são-joseenses. Até então, o espaço onde atualmente se localiza o município de São José dos Pinhais, foi ocupado por grupos das sociedades indígenas. Primeiramente por povos caçadores e coletores e na época da chegada dos portugueses por grupos que pertenciam às famílias lingüísticas dos Jê e Tupi-Guarani. O crescimento do Arraial Grande aconteceu de uma forma rápida e desordenada, pois nele os portugueses pretendiam permanecer somente enquanto houvesse ouro para explorar. Na mesma época do surgimento deste povoado, diversos portugueses se tornaram proprietários de grandes extensões de terras no espaço hoje ocupado pelo Município. Entre eles, estava o Padre João da Veiga Coutinho que se tornou dono das fazendas Águas Bellas e Capocu.
A Fazenda Águas Bellas possuía uma excelente localização, pois era cortada por importantes caminhos percorridos pelos primeiros colonizadores. Foi nesta Fazenda, provavelmente junto a sua sede, que no ano de 1690 ocorreu a inauguração da Capela de Bom Jesus dos Perdões. A presença da Igreja Católica era importante para o lugar, isto porque na época, a Igreja fazia parte do processo administrativo de colonização. Com a inauguração desta Capela, o espaço são-joseense passou a ter uma autoridade que representava o Governo Português. Pouco tempo depois, no ano de 1721, o Ouvidor Geral Raphael Pires Pardinho solicitava a eleição das primeiras autoridades para a Freguesia de São José. Na organização administrativa colonial, as freguesias eram povoações que contavam com uma autoridade eclesiástica local e possuíam representantes junto à administração pública da vila a que pertenciam. Esta Freguesia possuía um enorme território, com uma pequena e pobre população. A maioria vivia de uma agricultura de subsistência e poucos se dedicavam ao comércio das “Casa de Venda”, que comercializavam alguns alimentos, tecidos e utensílios para o lar e a lavoura. Eram três os principais caminhos que cortavam as terras da Freguesia de São José: Caminho do Arraial, que ligava o litoral ao planalto; Caminho dos Ambrósios fazia a ligação com o litoral catarinense; Caminho de São José – Curitiba, usado por moradores da Freguesia e viajantes dos outros dois caminhos.
O ouro era pouco e por volta de 1750, sua exploração estava praticamente extinta. Sem outra atividade econômica lucrativa, o crescimento populacional foi muito lento. Durante todo o século XVIII e a primeira metade do século XIX, a Freguesia de São José possuía uma população pobre e dispersa, onde a grande maioria vivia de uma agricultura de subsistência. Embora fosse esta freguesia uma das maiores da região, ela foi abandonada pelas autoridades locais (Câmara Municipal da Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais de Curitiba), como também pelas autoridades regionais (Capitania de São Paulo e depois Província de São Paulo).
No dia 16 de julho de 1852, foi sancionada a Lei nº 10 da Província de São Paulo, criando o Município de São José dos Pinhais. A sua instalação e a posse solene dos primeiros vereadores ocorreu no dia 08 de janeiro de 1853. A mesma lei definia que a sede do novo Município ficaria na então também criada “Villa de São José dos Pinhais”. Em 27 de dezembro de 1897, esta vila recebeu a categoria de cidade. Assim, a sede do Município passou a ser a Cidade de São José dos Pinhais.
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A FUNAI tem a missão de proteger os indígenas


O português brasileiro guarda, de fato, inúmeros termos de origem indígena, especialmente derivados do Tupi-Guarani. De maneira geral, nomes de origem indígena são frequentes na designação de animais e plantas nativos (jaguar, capivara, ipê, jacarandá, etc), além de serem muito frequentes na toponímia por todo o território.
A influência indígena é também forte no folclore do interior brasileiro, povoado de seres fantásticos como o curupira, o saci-pererê, o boitatá e a iara, entre outros. Na culinária brasileira, a mandioca, a erva-mate, o açaí, a jabuticaba, inúmeros pescados e outros frutos da terra, além de pratos como os pirões, entraram na alimentação brasileira por influência indígena. Essa influência se faz mais forte em certas regiões do país, em que esses grupos conseguiram se manter mais distantes da ação colonizadora, principalmente em porções da Região Norte do Brasil.
Muito antes da chegada dos portugueses ao Brasil, os índios já habitavam o território.
Os portugueses não foram bons para os índios, pois quando chegaram aqui os escravizaram, obrigando-os a fazer trabalhos pesados.
Como nosso país é de clima muito quente, os índios daqui foram acostumados a andarem nus, com os corpos descobertos, enfeitando-os com penas e pinturas.
As casas dos povos indígenas eram feitas de palha, galhos secos, e recebiam o nome de oca. O conjunto de ocas formava uma aldeia ou tribo.
Para se defenderem, os povos indígenas confeccionavam suas próprias armas. O arco e flecha são as mais conhecidas, mas existiam também o tacape e a lança.
Os índios se alimentavam de mandioca, batata-doce, inhame, abóbora, cará e milho, que eles próprios plantavam, além de peixes e carnes que pescavam e caçavam.
O contato com o homem branco fez com que os índios sofressem muito, pois foram duramente agredidos, perseguidos e mortos, adquiriram doenças que também causaram a morte de muitos deles. Mas o contato com o branco fez com que aprendessem novos costumes. Os brancos ensinavam-lhes como era o seu modo de vida e os índios ensinavam seus conhecimentos e hábitos.
Com o passar dos anos, a raça indígena diminuiu muito, pois o desrespeito do homem branco aos mesmos foi intenso. Para evitar que a raça indígena se extinguisse, o governo brasileiro criou um órgão para atender aos interesses dos mesmos, a FUNAI – Fundação Nacional do Índio, que presta toda assistência que necessitam.
Precisamos respeitar a cultura indígena, pois ninguém merece viver sem condições de vida, nem sofrendo preconceitos.
A vida dos índios hoje

Quem pensa que índio é tudo igual, está muito enganado. Entre as sociedades indígenas, existe uma incrível variedade de culturas, modos de vida, costumes, línguas, rituais. E na época do descobrimento essa variedade era muito maior.
Hoje em dia, a maior parte dos índios vive em reservas indígenas, que são áreas demarcadas e protegidas pelo governo. E os índios têm direitos sobre "as terras que tradicionalmente ocupam".

A área de uma reserva indígena deve incluir não só a aldeia (onde os índios moram em casas chamadas ocas) como também as terras em volta, onde se pode plantar, caçar, pescar. Na reserva, os índios mantêm seus costumes.
Mas isso não significa que estão isolados do resto do país. Eles participam da vida social, se candidatam a cargos políticos, reclamam da crise econômica e tudo mais.
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Os primeiros habitantes – os indígenas
Os primeiros habitantes do território paranaense, do município e do Brasil foram os índios.
No caso paranaense há a presença dos carijós e tupiniquins no litoral, e tinguis na região de São José dos Pinhais.
Eles se deslocavam de um lugar para outro utilizando diferentes caminhos, que foram abertos no meio da vegetação natural do Território. Esses caminhos, mais tarde, foram utilizados pelos europeus na penetração para o interior paranaense (Caminho da Graciosa, Caminho Itupava e Caminho do Arraial).

Caminho da Graciosa: ligava Curitiba, Porto de Cima e Antonina.
Caminho Itupava: ligava Curitiba e Morretes.
Caminho do Arraial: caminho que deu acesso a São José dos Pinhais e ligava São José dos Pinhais a Morretes

Os primeiros habitantes – os indígenas
Os primeiros habitantes do território paranaense, do município e do Brasil foram os índios.
No caso paranaense há a presença dos carijós e tupiniquins no litoral, e tinguis na região de São José dos Pinhais.
Eles se deslocavam de um lugar para outro utilizando diferentes caminhos, que foram abertos no meio da vegetação natural do Território. Esses caminhos, mais tarde, foram utilizados pelos europeus na penetração para o interior paranaense (Caminho da Graciosa, Caminho Itupava e Caminho do Arraial).

Caminho da Graciosa: ligava Curitiba, Porto de Cima e Antonina.
Caminho Itupava: ligava Curitiba e Morretes.
Caminho do Arraial: caminho que deu acesso a São José dos Pinhais e ligava São José dos Pinhais a Morretes

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Patrimônio culturalAcervo, conjunto de experiências e manifestações que incluem desde um prédio histórico e artístico até a receita de um bolo, um conto, uma lenda, um costume e/ou um hábito alimentar, uma expressão de fé religiosa, tendo todas essas formas culturais valores próprios sem assim determinar hierarquias. Todos têm valores e são importantes para a compreensão plena e complexa de um povo.
Património (português europeu) ou patrimônio (português brasileiro) cultural é o conjunto de todos os bens, materiais ou imateriais, que, pelo seu valor próprio, devam ser considerados de interesse relevante para a permanência e a identidade da cultura de um povo.[1] [2]
O património é a nossa herança do passado, com que vivemos hoje, e que passamos às gerações vindouras. [3]
Do património cultural fazem parte bens imóveis tais como castelos, igrejas, casas, praças, conjuntos urbanos, e ainda locais dotados de expressivo valor para a história, a arqueologia, a paleontologia e a ciência em geral. Nos bens móveis incluem-se, por exemplo, pinturas, esculturas e artesanato. Nos bens imateriais considera-se a literatura, a música, o folclore, a linguagem e os costumes

Patrimônio Histórico refere-se a um bem móvel, imóvel ou natural, que possua valor significativo para uma sociedade, podendo ser estético, artístico, documental, científico, social, espiritual ou ecológico.
A preservação do patrimônio histórico teve início como atividades sistemáticas no século XIX, após a Revolução Francesa e a Revolução Industrial, inicialmente para restaurar os Monumentos e Edifícios Históricos destruídos na guerra.
O tombamento é o ato de reconhecimento do valor cultural de um bem, que o transforma em patrimônio oficial e institui regime jurídico especial de propriedade, levando-se em conta sua função social.
O nome tombamento advém da Torre do Tombo, o arquivo público português, onde eram guardados e conservados documentos importantes.
Objeto e processo
O instituto do tombamento coloca sob a tutela pública os bens móveis e imóveis, públicos ou privados que, por suas características históricas, artísticas, estéticas, arquitetônicas, arqueológicas, ou documental e ambiental, integram-se ao patrimônio cultural de uma localidade – nação, estado e município.
Por meio do tombamento é concedido ao bem cultural um atributo para que nele se garanta a continuidade da memória. O tombamento não retira a propriedade do imóvel e nem implica seu congelamento, permitindo transações comerciais e eventuais modificações, previamente autorizadas e acompanhadas, além de auxílio técnico do órgão competente.
O processo é o conjunto de documentos que constitui a fundamentação teórica que justifica o tombamento. Deve seguir metodologia básica de pesquisa e análise do bem cultural a ser protegido (monumentos, sítios e bens móveis), contendo as informações necessárias à identificação, conhecimento, localização e valorização do bem no seu contexto.
O tombamento é efetivado por meio de ato administrativo, cuja competência no Brasil é atribuída pelo Decreto Nº. 25, de 30 de Novembro de 1937,[1] ao poder executivo. Pode ocorrer em nível federal, feito pelo IPHAN, ou ainda na esfera estadual ou municipal.
CAIXA D’ÁGUA
Praça Getúlio Vargas – Junto ao Terminal Central
Reservatório com capacidade para cem metros cúbicos, construído pela SANEPAR em novembro de 1966 – hoje desativado.
Possui marco que representa a realização no Paraná do 3º Congresso de Engenharia Sanitária em 1965.


Catedral de São José
Praça 8 de Janeiro
A primeira construção data de 1708, em madeira. Passou por várias reformas e ampliações. Em ruínas, em 1905 foram iniciadas as obras de construção, concluindo a obra em 1919 da atual Igreja Matriz – São José. Considerada Patrimônio Histórico do Município, Decreto 242/96 e 256/96 – escrita no livro tombo em 02 de maio de 2002.
(41) 3282-0243 – Secretaria da Paróquia


Aeroporto Internacional Afonso Pena
Av. Rocha Pombo, s/nº - Jardim Aeroporto
O novo aeroporto foi inaugurado em 26 de julho de 1996 e foi planejado como instrumento de desenvolvimento e integração do Mercosul, permitindo a interligação com outros meios de transporte e constituindo-se num terminal de carga e passageiros, funcionando como um porto seco. Possui o Projeto Intermodal, em negociação, que visa integrar rodovias e ferrovias. Tem duas pistas - 2215m e 1800m de extensão por 45m de largura, operando regularmente aeronaves do porte do MD 11 e do 747. Seu estacionamento tem capacidade para 800 veículos. O terminal de passageiros tem uma área de 29.400 m² em três pisos e está equipado com escadas rolantes, elevadores panorâmicos e de serviços, trinta pontos de check-in, lojas (revistas, jornais e livros, artesanato, farmácia), agência de viagens e turismo, serviço de taxi aéreo, restaurantes, lanchonetes, locadoras de veículos, cooperativa de táxi, salas VIP e mirante.
www.infraero.gov.br
(41) 3381-1515


BALCÃO DE INFORMAÇÕES
(41) 3381-1153
ituristicas@yahoo.com.br


CAPELA senhor BOM JESUS
Localizada à Rua Barão do Cerro Azul com a Travessa Etore Marenda.
Construída no início do século XIX pela Família Marenda. Considerada Patrimônio Histórico do Município, Decreto 125/82.


CAPELA DO SANTO ANTONIO
Localizada na Colônia Rio Grande.
Preserva a cultura dos imigrantes italianos da região, data de 1920. Considerada Patrimônio Histórico do Município, Decreto 082/95.

CAPELA NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS
Planejada e realizada pela família José Moro Filho em 1947 para o culto à Nossa Sra. Das Graças. Construída em alvenaria em formato de cone. Não possui torre ou sino, apenas uma cruz na extremidade de sua cobertura. Localizada em Contenda, São José dos Pinhais no lato do Boa Vista. Considerada Patrimônio Histórico através do decreto n.º 083/95.


Espaços Culturais
BIBLIOTECA PÚBLICA MUNICIPAL
Largo Vereador Segismundo Salata (entre as Praças 08 de Janeiro e Getúlio Vargas)
Prédio em linhas clássicas inaugurado em 1912. Abrigou o Grupo Escolar Silveira da Motta e após foi sede do Fórum, Biblioteca, Câmara Municipal. Atualmente é sede da Biblioteca Pública Municipal Scharffenberg de Quadros. Em 1980, tombado como Patrimônio Histórico Municipal.
(41) 3381-5845

CENTRO DE VIVÊNCIA CULTURAL JOÃO SENEGAGLIA
R: XV de Novembro, 1800
O prédio data de 1904, onde funcionou a Fábrica Senegaglia (metalúrgica).
O complexo cultural compreende o Espaço Cultural Zacarias Alves Pereira, Galeria de Arte e o Teatro de Bolso Iguaçú, Departamento de Ação Cultural, Museu do Boneco Animado, Cia de dança - Corpo São e a Secretaria Municipal de Cultura.
(41) 3381-5902 / 3381-5903

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Parque Metropolitano do Iguaçu – acesso pela Av. das Torres
Fundado em 2003, pelo Batalhão da Polícia Florestal, divisa entre Curitiba e São José dos Pinhais. Apresenta exposição permanente de animais empalhados e armadilhas apreendidas de pesca e caça ilegal. Possui um auditório com capacidade para 80 pessoas. O Batalhão Florestal realiza atividades de educação ambiental junto a escolas de ensino fundamental e palestras para os visitantes, mediante agendamento com antecedência mínima de 10 dias. Possui amplo estacionamento.
SEG-QUAR-SEX: 8h30-12h
(41) 3383-1176

NÚCLEO DE EDUCAÇÃO ALIMENTAR DA CRIANÇA
R. Vitório Marenda, 100 - Afonso Pena
São 7 mil metros quadrados, voltados para o desenvolvimento das atividades de saúde e educação alimentar infantil. No núcleo tudo é ensinado de maneira divertida, para que as crianças aprendam como é possível ter hábitos alimentares saudáveis, participando do plantio e da colheita.
(41) 3282-6595 / 3383-7050 / 3283-1466
www.turmadamarianinha.com.br

USINA DO CONHECIMENTO
R: Veríssimo Marques, 299.
Prédio cultural, resultado da parceria do Governo do Estado do Paraná e Prefeitura de São José dos Pinhais. Inaugurada no dia 12 de dezembro de 2001, tem como principal finalidade oferecer cursos à comunidade.
Possui área construída de 572 m² com arquitetura arrojada e funcional que possibilita a rápida transformação dos espaços em atelier de arte e cultura; ciência e tecnologia; informação e comunicação; auditório interativo com capacidade para 100 lugares e facilidade de acesso a portadores de deficiência. Na sua área externa um amplo teatro de arena, possibilita atividades. 41) 3283-1985 / 3282-4491

MUSEU MUNICIPAL ATÍLIO ROCCO
Rua XV de Novembro, 1660
A construção de 1910 serviu de residência para Família Ordine até 1920, quando foi vendida para a municipalidade. Abrigou simultaneamente o Poder Legislativo, Executivo e Judiciário e a partir de 1981 o Museu Municipal, que cedeu temporariamente um espaço para a Associação Comercial de São José dos Pinhais. Seu acervo possui mais de 6.000 peças classificadas em Arquivo Histórico (atendimento com agendamento prévio), Etnologia Indígena Brasileira, Numismática (moedas e cédulas), Fotografia e História Natural. Em 1980, tombado como Patrimônio Histórico Municipal e em 2006 foi construído o anexo, destinado a exposições e cinemateca.
O Mercado Comum do Sul ( Mercosul ) foi criado em 26/03/1991 com a assinatura do Tratado de Assunção no Paraguai. Os membros deste importante bloco econômico do América do Sul  são os seguintes países : Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela (entrou em julho de 2006).
Embora tenha sido criado apenas em 1991, os esboços deste acordo datam da década de 1980, quando Brasil e Argentina assinaram vários acordos comerciais com o objetivo de integração. Chile, Equador, Colômbia, Peru e Bolívia poderão entrar neste bloco econômico, pois assinaram tratados comerciais e já estão organizando suas economias para tanto. Participam até o momento como países associados ao Mercosul.

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Memória da Cidade
As lembranças são muito importantes. Elas nos diferenciam das outras pessoas. Com elas construímos a nossa identidade.
O mesmo ocorre com a cidade. O passado dela também está na memória dos moradores.
A memória de nosso passado é construída pelas lembranças de nossas vivências e por aquelas que nossos parentes e amigos nos contam. Ela está nas fotografias, nos filmes, nos objetos que guardamos, em tudo o que nos faz recordar quem somos.
O passado de uma cidade está registrado nas construções antigas, fotografias, quadros, livros, documentos e filmes. São as lembranças do passado no presente e para a história como área de conhecimento, são chamadas fontes históricas.

Através de que construímos a nossa identidade?


O passado da cidade está na _______________ dos _________________

Onde podemos encontrar o passado de uma cidade?

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 Para você, por que é importante lembrar sua história e  sua  cidade?
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Os primeiros habitantes do Brasil:

- Os povos indígenas foram os primeiros habitantes do Brasil.
- O indígenas moram em ocas amplas. O conjunto de ocas forma a taba ou aldeia.
- A tribo é a reunião de diversas aldeias.
- Cada tribo possui um chefe guerreiro, chamado cacique, morubixaba ou tuxaua, e um chefe religioso, o pajé.
- A tribo é a reunião de diversas aldeias.
- Os indígenas não usavam roupas e enfeitavam o corpo com penas coloridas, dentes de animais e pinturas.
- A alimentação dos indígenas se constituía da caça, da pesca e de vegetais. Algumas tribos cultivavam a mandioca, o milho, o amendoim, a batata-doce, o feijão.
- Suas armas eram a flecha, o arco, a laça, o tacape e a zarabatana.
- Em suas festas, cantam, dançam e tocam instrumentos musicais, como o maracá, o tambor e a flauta.
- Os povos indígenas acreditam em várias divindades, como Tupã.
- Fabricavam canoas, cestos, objetos de cerâmica, etc.
- Hoje quem é responsável pela proteção dos povos indígenas é a Fundação Nacional do Índio (FUNAI), organização do governo brasileiro.

OBS: Procure no dicionário as palavras sublinhadas e escreva os significados no caderno de história.

O nosso País:

- O nome oficial do nosso país é República Federativa do Brasil.
- O Brasil é constituído de 26 Estados e do Distrito Federal, onde fica Brasília, capital do país, a sede do governo brasileiro.
- O sistema de governo do Brasil é a República Federativa Presidencialista.
- Quem governa o Brasil é o Presidente da República, eleito para um mandato de quatro anos.
- Os Estados são administrados pelos governadores.
- Os Estados brasileiros estão divididos em partes menores, os municípios, que são administrados pelos prefeitos.
- Vivemos em uma democracia, que quer dizer “governo do povo”.
- Por isso, nossos representantes, presidente, governadores, prefeitos, deputados estaduais e federais, vereadores, senadores, são eleitos pelo povo. Nas eleições brasileiras o voto é secreto.

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Dr. Victor, personagem da série Castelo Rá-Tim-Bum, é um grande inventor. Leia o texto e conheça um de seus inventos.

A máquina de voltar no tempo:

            Quando criou essa máquina, o que Dr.Victor mais desejava era reencontrar a sua avó e o seu cachorro, que já tinham morrido.
            Durante anos e anos fez experiências que resultaram em explosões memoráveis! Fez testes que incomodaram dia após dia até os vizinhos mais compreensivos da região. Para observar os fenômenos naturais, instalava-se no telhado de sua casa, pois tinha descoberto que as lâminas de pedra usadas como telhados eram a melhor superfície para fazer os cálculos matemáticos necessários. Assim, foi o primeiro a utilizar a pedra ardósia como lousa.
            Por fim, depois de muitas tentativas fracassadas, criou uma cabine em que, por meio de um sistema elaboradíssimo, foi capaz de voltar no tempo, e encontrou a sua avó e o seu cachorro!
            Porém, quando conseguiu voltar ao passado, estava do tamanho que era quando eles estavam vivos, isto é, uma criança.
            Além do mais, ele podia viver apenas o que já tinha vivido. Logo percebeu que para viver tudo igualzinho ao que tinha vivido não precisava de tanta complicação, atravessar o tempo, desmaterializar-se e se materializar... Ele se deu conta de que tudo o que vivera com a sua avó e o seu cachorro morava na sua lembrança, e que o que ele queria na verdade era inventar um jeito de tornar os dias que vivia agora alegres como aqueles em que vivera com sua avó e o seu cachorro.

ANA MARIA CAIRA E CAO HAMBURGER

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ONDE ESTÁ O FOLCLORE
O folclore está nas brincadeiras de rua, na pipa que voa, na alegria da ciranda, no peão que roda; está no pai transmitindo ao filho o antigo provérbio; está na adivinha que intriga, na agitação das feiras, na boca dos repentistas, na lenda que faz sonhar.
O folclore está na cantiga de dormir, na música que faz dançar, está na festa com fogos e fogueiras, no vestido bordado de domingo; está na praça dos namorados e nas sentimentais declarações de amor.
O folclore está no fogão da cozinheira, no pão nosso de cada dia e está no chá que alivia nossa dor.
O folclore anda na moda, está na roupa que a mãe ensina à filha tecer e bordar.Está na porta dos circos, no carrinho do pipoqueiro, no pregão do vendedor de algodão-doce e na esmola que Deus lhe pague.
O folclore está na sorte e no azar da palma de nossa mão, no benzimento pra mau-olhado; está nos mistérios da noite e do mar,no medo de assombração e na reza pra fazer chuva cair.
O folclore está no corpo e na alma, no jeito de agir e sentir, está na vida de nosso povo.
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