quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Profissão: professor



São vários as razões que levam alguém a escolher uma profissão: Muitos escolhem pelo desafio, outras vezes é a busca pela notoriedade, o salário, as ofertas do mercado de trabalho, dentre outras. E a profissão de Professor? Você já pensou nas razões que levam alguém a escolher essa profissão?





Ter um ideal e nunca esquecê-lo.
Ser uma metamorfose ambulante em vez de ter aquela velha opinião formada sobre tudo, como cantava Raul Seixas. Não podemos deixar envelhecer sonhos, enrugar idéias. Quem perde a oportunidade de se renovar a cada dia, no contato com crianças e jovens cheios de desejos, desiste de viver, vira ultrapassado, neutro, passivo, incompetente, injusto consigo mesmo e seus alunos. Quem abandona ideais pára de ensinar a ter esperança no futuro.


Determinar o rumo de muitas vidas. Na escolha da carreira, talvez essa condição política não seja clara.
Mas basta refletir. Você passa mais de 500 horas por ano sob o olhar atento de estudantes que buscam modelos a seguir. Queira ou não, suas ideias vão influenciá-los. É pelo exercício da razão que eles saberão conquistar espaços na sociedade. Que tipo de cidadãos queremos formar?
Passivos e subservientes ou conscientes e ativos, capazes de transformar o destino?





Planeta Terra, ano 2013. Mais de 870 milhões de analfabetos. Gente que não sabe escrever nem ler o próprio nome. Sem falar nos que ficam paralisados diante de um computador. Todos vivem à margem da Era da Informação. Ser um agente educador e poder contribuir para que esses números diminuam; levar o conhecimento a quem nunca teve a oportunidade de adquiri-lo e preparar os mais novos é honrar o ser humano.
É ver o planeta como a própria casa. É um privilégio escolher uma profissão fundamental, tornar-se essencial.



Muitos de nossos professores optaram pelo Magistério na infância. Giz sobre a parede de casa, imaginavam uma sala de aula cheia de alunos dóceis e interessados. Quando cresceram, a realidade se chocou com a brincadeira. Alguns desistiram. Outros continuam, sem muita esperança. Outros, ainda, amadureceram e passaram a encarar os desafios. Comprometimento e dedicação são seus principais aliados. São respeitados porque respeitam alunos de todos os tipos: brancos, negros, portadores de necessidades especiais, preguiçosos, amorosos, agressivos, inteligentes.



Nas tribos indígenas, os sábios são os índios mais velhos, experientes, que têm como incumbência inerente à condição de ser humano ensinar aos mais novos as técnicas de pescar, guerrear e preservar os valores culturais. Na tribo dos não-índios, os mestres são os professores. Pessoas que escolheram a profissão como uma missão de vida, uma obrigação de ser humano, índio ou não, reconhecida e valorizada por isso.