sábado, 20 de abril de 2013

Tenologias, educação e cybercultura...


Uma área da cibercultura que mais se destaca é o ciberespaço que é um espaço de comunicação que descarta a necessidade do homem físico para constituir a comunicação como fonte de relacionamento, dando ênfase ao ato da imaginação, necessária para a criação de uma imagem anônima, que terá comunhão com os demais.

 

Para Pierre Lévy, autor de Cibercultura2, o ciberespaço é a virtualização da comunica­ção. O uso das tecnologias em diferentes es­feras da sociedade contemporânea favorece a ideia de redes de conhecimento.  

O mundo do ciberespaço nos aponta para novos atores na produção e no tratamento dos conhecimentos , além de novas formas de apropriação dos saberes. O papel daquele que ensina, denominado por Lévy (1999) de "ensinante" não pode mais ser uma "difusão dos conhecimentos" doravante assegurada mais eficazmente por outros meios. Com a Internet, por exemplo, indivíduos e grupos podem navegar no oceano da informação e de conhecimentos disponíveis em rede. Com o CD-ROM, as bases de dados multimídias interativos on line pode-se ter acesso, de modo rápido e atraente, a vastos conjuntos de informação, estando fora ou dentro da escola.

Cibercultura é a relação entre a Comunicação, Tecnologia, informação e a Cultura. O ensino a distância é a ligação destes mundos.



Vivemos em uma época com profundas mudanças científicas e tecnológicas cujo imperativo coloca não só questões práticas para nossa vida cotidiana, mas também, levanta novas problemáticas. Algumas dessas problemáticas estão relacionadas com novas linguagens tornadas operacionais pela tecnologia.

A evolução da tecnologia vem provocando uma revolução no ensino, e consequentemente no conhecimento. O acesso à Internet e a disseminação do uso de computador está possibilitando mudar a forma de produzir, armazenar e disseminar a informação. As fontes de pesquisa aberta aos alunos pela Internet, as bibliotecas digitais em substituição às publicações impressas e os cursos à distância vêm crescendo gradativamente. Diante disso, escolas e universidades estão envolvidas com o processo de repensar suas funções de ensino-aprendizagem.

 

A tutoria é de extrema importância para que o programa tenha êxito, pois é ela quem estabelece uma constante comunicação com o estudante à distância. Destaca-se ainda que os tutores, no decorrer do curso irão acompanhar os estudantes, assim como avaliá-los, fornecer feedbacks das suas atividades e das possíveis  dúvidas. A tutoria atua junto com o aluno à distância, e tem como dever orientá-lo e acompanhá-lo no decorrer de seus estudos. O   tutor   é   responsável,   conforme   Aretio   (2002),   basicamente,   por   orientar   a aprendizagem de um aluno isolado, solitário e carente da presença do professor habitual que se   tem  na   educação   presencial,   proporcionando   ao   aluno   um  aprendizado   autônomo   e independente.


 

É essencial, portanto, que o profissional atuando como professor/tutor, possua entre outras qualidades a facilidade de comunicação, dinamismo, criatividade, liderança e iniciativa para realizar com eficácia o trabalho de facilitador, junto ao grupo de alunos sob sua tutoria.

 

Emerenciano,  Sousa e  Freitas   (apud  MALVESTIT, 2005, p.  3)  .o   tutor é   sempre alguém que possui duas características essenciais: domínio do conteúdo técnico-científico e, ao mesmo tempo, habilidade para estimular a busca de resposta pelo participante. Ao analisar   a   tutoria,   em um  âmbito   geral,   faz-se   necessário   estabelecer   alguns padrões de ação durante a sua preparação. Tais padrões têm como objetivo atribuir qualidade ao trabalho em que está sendo feito, seja ele, o passar da informação ou até mesmo na forma de conduzir problemas eventuais que podem surgir durante o andamento do programa.


 

Com o enfoque de uma tutoria voltada para captar a atenção do aluno, é importante que o tutor demonstre competência individual e de equipe para analisar realidades, formulando planos de ação coerentes com os resultados de análises e de avaliação, mantendo deste modo uma atitude reflexiva e crítica sobre a teoria e a própria prática educativa envolvida no processo.

 

Segundo Litto e Formiga (2009), respeitando a autonomia da aprendizagem de cada aluno, o tutor será um dos grandes responsáveis pela efetivação do curso em todos os níveis e estará constantemente orientando, dirigindo e supervisionando o processo de ensino-aprendizagem dos alunos.

Mauri Collins e Zane Berge (1996, apud Palloff; Pratt, 2002) classificaram as várias tarefas e papéis exigidos do professor tutor em quatro áreas: pedagógica, gerencial, técnica e social.

                        Função pedagógica - diz respeito ao fomento de um ambiente social amigável essencial à aprendizagem online.

Função gerencial - envolve normas referentes ao agendamento do curso, ao seu ritmo, aos objetivos traçados, à elaboração de regras e à tomada de decisões.

Função técnica - depende do domínio técnico do professor, sendo então   capaz de transmitir tal domínio da tecnologia aos seus alunos.

Função social - significa facilitação educacional. O professor é responsável por facilitar e dar espaço aos aspectos pessoais e sociais da comunidade online. Collins e Berge (1996, apud Palloff; Pratt, 2002:104), referem-se a essa função como “estímulo às relações humanas, com a afirmação e o reconhecimento da contribuição dos alunos”.

O professor tutor é o sujeito que interage diretamente com o educando e em várias situações como: questões administrativas, durante o processo de ensino e aprendizagem, no processo de avaliação e durante o trabalho de tutoria das atividades do curso, portanto, deve ser considerado o “fator humanizador” do sistema de Educação a Distância.


 

Essa nova visão de mundo que está emergindo tende a adquirir uma silhueta menos definida, suave, em constante movimento, equilibrando-se no tempo e no espaço sob normas ou regulamentações em constante revisão e atualização. A forma que se pode atribuir a essa nova realidade é a de um cone invertido, num movimento equilibrante de rotação e translação. Por não ser pré-determinado, é um mundo do aqui e agora, num contexto contagiante de compromisso com um futuro em constante construção.

 

Por fim, quero deixar registrado que o momento histórico que vivemos é propício para re-pensar o nosso “quefazer”. Um momento de transição em que princípios e valores convivem e se conflituam dentro de um contexto no qual habita uma maneira tradicional de “ver” o mundo e uma forma emergente. De acordo com Tijiboy (2001), tradicionalmente o mundo é visto como algo pré-definido, pré-determinado, onde o fazer e o pensar humano devem se encaixar dentro de padrões e normas fechadas, sejam elas sociais, econômicas, culturais, políticas. Analogamente é a perfeita silhueta de uma pesada pirâmide, afirmada no tempo em pétreas bases. O mundo se move dentro dessa visão piramidal. Tentar escapar destes “tentáculos” é ser visto como anti-social, anti-ético.

     http://www.humanitates.ucb.br/tutoria.htm

Nesse sentido, educar é educar-se, é traduzir-se, é apreender, é aprender a aprender constantemente com o meio e com os outros, incluindo, nesse aprendizado, o próprio educador que, logicamente, terá uma nova postura frente a esse novo mundo.

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